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À conversa com a empresa Ferneto - Os desafios na Padaria Pós Covid

Quem é a Ferneto e qual o posicionamento da marca no mercado?

A Ferneto é empresa multinacional portuguesa, com ampla experiência no mundo e uma equipa altamente motivada, que aposta na proximidade, qualidade, serviços e inovação. Posicionada sob o lema “we speak bakish”, que explica toda uma forma de estar, comunicar e agir, intrínseca ao setor de padaria e de pastelaria, a empresa traduz claramente o que é e revalida o caminho que pretende prosseguir:

  • Nascemos de padeiros e crescemos com padeiros;

  • Encontramos na parceria e comunicação as nossas melhores ferramentas de aprendizagem;

  • Inovamos, para que rentabilidade e tradição possam coexistir;

  • Construímos soluções, norteados pela funcionalidade e fiabilidade;

  • Garantimos serviços próximos e eficazes;

  • Lutamos para que cada padeiro seja reconhecido como especialista na sua arte.

Neste caminho, enquanto Grupo, a Ferneto conta com o trabalho e dedicação de mais de 200 colaboradores (Portugal, Espanha, Moçambique e Brasil), a proximidade da sua rede de distribuidores (comercial e tecnicamente preparados para defender e valorizar a marca) e a cooperação dos seus parceiros, de entre os quais destaca os clientes, com quem tem aprendido e evoluído.

De que forma a COVID veio mudar o paradigma no vosso setor?

A pandemia covid-19 surpreendeu-nos a todos, com consequências ainda desconhecidas na sua plenitude e, para além das fortes quebras económicas nos setores alimentares, trouxe novas preocupações que vieram para ficar:

  • A importância em suportar-se de soluções de equipamentos mais flexíveis e versáteis, que permitam rápidas adaptações para resposta à procura dos mercados e a novos condicionalismos;

  • As boas práticas e os elevados padrões de higienização são essenciais para o aumento de confiança junto dos consumidores;

  • A digitalização pode ser aplicada em todas as áreas de negócio, até nas mais tradicionais;

  • E de que o pão, a padaria e todos os profissionais que operam no setor, são essenciais à sociedade, à economia e ao mundo globalizado.

Durante a pandemia quais foram as principais necessidades do mercado?

Durante os últimos anos, as indústrias da panificação têm evoluído consideravelmente, respondendo a exigências nos processos de transformação alimentar, no controlo do desenvolvimento de produtos nutritivos e de origem controlada, e por regras de higienização, embalamento, distribuição e conservação alimentar. Facto este, que permitiu ao setor ganhar know-how sobre como reagir à pandemia. Porém, os receios e os danos provocados pela covid-19 obrigaram a uma resposta a velocidades recordes, que limitaram a adaptação de alguns negócios que não estavam preparados como pretendiam. Para além das próprias limitações laborais, como o distanciamento e não cruzamento entre funcionários, os isolamentos profiláticos bem como o fecho imediato de casas por surtos, a implementação de horários rotativos, a adoção de medidas para desinfeção dos espaços, equipamentos e utensílios, surgiram novas tendências de consumo que alteraram a forma de trabalho do setor, nomeadamente a procura por pães mais nutritivos e diversos, o pedido de entregas porta-a-porta, a extensão dos prazos de validade alimentar e as opções de confeitaria sazonal e diferenciada.

Neste sentido, como empresa fabricante que centraliza as suas atividades nas necessidades reais do mercado, em que as dificuldades “bateram” a todas as portas, foi importante manter as equipas unidas nas soluções, para ultrapassar coletivamente este desafio que agora tem vindo a ser agravado com a guerra e com o crescente aumento dos custos energéticos.

O apoio comercial, lado a lado com o cliente e com os profissionais do setor, a resposta às urgências através dos técnicos de assistência e de manutenção preventiva da Fastfer e a utilização das nossas estruturas onde o Bakish Center Carlos Neto foi um dos principais meios para a comunicação à distância, permitiram continuar o nosso trabalho no mercado, mantendo a nossa essência.

Relativamente às necessidades de higienização que o setor tem, onde vigora a limitação da propagação de poeiras nas amassadeiras, que outras soluções têm vindo a desenvolver para proporcionar melhores práticas de trabalho?

Aliada aos serviços Ferneto, é na inovação que apostamos uma importante fatia do nosso investimento, nomeadamente nas atividades de Investigação e Desenvolvimento.

A operar em múltiplos mercados e com parcerias em várias regiões no mundo, as melhorias e inovações são garante de rentabilidade, respeito pela cultura e, também, dos níveis de exigência alimentar onde a saúde laboral, limpeza e a higienização têm um lugar de destaque. Nesta linha de desenvolvimento, na procura de inovações que permitam níveis de eficácia, rapidez e de facilidade, com tecnologia e componentes adaptáveis à legislação e métodos de trabalho dos operadores, a empresa tem desenvolvido respostas nos seus equipamentos, nomeadamente:

  • A implementação de tampas fechadas em polímero nas amassadeiras, facilmente laváveis com detergentes não abrasivos. As tampas diminuem a propagação de poeiras, que previnem o aparecimento de doenças respiratórias, conforme os pressupostos definidos na Norma Europeia EN 453:2014;

  • A incorporação do dreno nas tinas de aço inoxidável, que permite a lavagem simples e rápida, através do escoamento fácil dos resíduos líquidos;

  • A estrutura elevada da maioria dos equipamentos Ferneto, para limpeza total da superfície e dos espaços de trabalho;

  • O planetário IPx5 implementado nas batedeiras planetárias industriais, que permite a higienização com água abundante;

  • A divisora automática, na facilidade de desmontagem da prensa e das lâminas de corte que permite a limpeza após utilização, garantindo não contaminação entre massas;

  • A prensa de massa, um equipamento bastante reconhecido pelos produtores de pastéis de nata e de tartes folhadas, cujos kits de produção (punção e matrizes) podem ser facilmente higienizados;

  • O novo laminador automático, equipado com lonas antimicrobianas e cujos raspadores, enfarinhador e tabuleiros de recolha de aparas de massa são também amovíveis para rápida lavagem

Para além destas inovações na higienização dos equipamentos, que aportam múltiplos benefícios na qualidade dos produtos de padaria e pastelaria bem como na qualidade de vida dos profissionais do setor, a pandemia fez-nos refletir, ainda mais, sobre os aspetos da eficiência energética e da sustentabilidade dos equipamentos e métodos produtivos, olhando para as novas exigências do mercado e dos consumidores sem esquecer o planeta e a sociedade.

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